Como já antes havia referido, o seleccionador Tomaz Morais escreve todas as semanas um artigo no diário desportivo "A Bola". Ficam aqui 2 desses últimos artigos e tentarei sempre colocar estes "escritos semanais" de Tomaz Morais aqui no blog.
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Passes e Passo
Grande evento o que nos proporcionaram no fim-de-semana em Lisboa. Assistiu-se a uma verdadeira conjugação entre o espectáculo desportivo, o fair-play, a competição e a formação. Tivemos a equipa de coaching da RFU (Federação Inglesa), dirigida pelo consagrado formador e grande amigo do râguebi português Ian Bletcher, a dirigir três cursos distintos: um para o alto nível orientado para os treinadores das selecções nacionais e de clubes da divisão de honra; outro para treinadores das equipas técnicas sub-16 e por último um destinado aos treinadores sub-14. Constatando assim a intenção de consolidar o crescimento do râguebi em Portugal pela base. Sábado, pela manhã, 800 jovens entre os 6 e os 12 anos e 19 clubes do Porto, Coimbra, Santarém, Lousã, Alentejo e Algarve, num total de 62 equipas, jogavam alegremente no convívio proporcionada pela Associação de Râguebi do Sul. Equipas mistas, de rapazes e raparigas, empenhavam-se ao máximo para evidenciar as qualidades técnicas adquiridas nos clubes. Sem nunca perderem o sentido pela vitória, estes jovens põem em prática os valores resultantes de uma metodologia de ensino e treino pela vertente pedagógica. Essencial é a revelação das suas qualidades individuais pelo sentido colectivo de jogo, em que ganhar não pode ser mais importante que aprender. Estes jogos foram arbitrados por 25 rapazes e raparigas que fazem parte da campanha de recrutamento da Escola de Jovens Árbitros - Eu Apito! Integrados também nesta manifestação râguebista estiveram 100 jovens do Programa ESCOLHAS (integração social em bairros críticos) que deram os primeiros grandes passos na modalidade. Os lobos puderam assim entrar em campo com mais de cinco mil apoiantes. Pena não termos conseguido retribuir com o resultado pretendido e que tanto nos ajudaria a dar o 1º passo a caminho do Mundial. Esta caminhada não vai ser fácil, só depende de nós, do nosso querer, da nossa capacidade e acima de tudo de um tremendo espírito de sacrifício para, em fins-de-semana sucessivos, parar os gigantes do Leste Europeu. Nesta fase de construção e renovação da equipa, se pudermos ganhar, porque é que havemos de perder!
In A Bola 11/02/09
Grande evento o que nos proporcionaram no fim-de-semana em Lisboa. Assistiu-se a uma verdadeira conjugação entre o espectáculo desportivo, o fair-play, a competição e a formação. Tivemos a equipa de coaching da RFU (Federação Inglesa), dirigida pelo consagrado formador e grande amigo do râguebi português Ian Bletcher, a dirigir três cursos distintos: um para o alto nível orientado para os treinadores das selecções nacionais e de clubes da divisão de honra; outro para treinadores das equipas técnicas sub-16 e por último um destinado aos treinadores sub-14. Constatando assim a intenção de consolidar o crescimento do râguebi em Portugal pela base. Sábado, pela manhã, 800 jovens entre os 6 e os 12 anos e 19 clubes do Porto, Coimbra, Santarém, Lousã, Alentejo e Algarve, num total de 62 equipas, jogavam alegremente no convívio proporcionada pela Associação de Râguebi do Sul. Equipas mistas, de rapazes e raparigas, empenhavam-se ao máximo para evidenciar as qualidades técnicas adquiridas nos clubes. Sem nunca perderem o sentido pela vitória, estes jovens põem em prática os valores resultantes de uma metodologia de ensino e treino pela vertente pedagógica. Essencial é a revelação das suas qualidades individuais pelo sentido colectivo de jogo, em que ganhar não pode ser mais importante que aprender. Estes jogos foram arbitrados por 25 rapazes e raparigas que fazem parte da campanha de recrutamento da Escola de Jovens Árbitros - Eu Apito! Integrados também nesta manifestação râguebista estiveram 100 jovens do Programa ESCOLHAS (integração social em bairros críticos) que deram os primeiros grandes passos na modalidade. Os lobos puderam assim entrar em campo com mais de cinco mil apoiantes. Pena não termos conseguido retribuir com o resultado pretendido e que tanto nos ajudaria a dar o 1º passo a caminho do Mundial. Esta caminhada não vai ser fácil, só depende de nós, do nosso querer, da nossa capacidade e acima de tudo de um tremendo espírito de sacrifício para, em fins-de-semana sucessivos, parar os gigantes do Leste Europeu. Nesta fase de construção e renovação da equipa, se pudermos ganhar, porque é que havemos de perder!
In A Bola 11/02/09
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Um exemplo a seguir...
Os Lobos tiveram a honra e o privilégio de serem convidados para jogar com os England Saxons (Inglaterra A), um dos mais fortes adversários até agora defrontados. Desta forma puderam experimentar um contacto duro e directo com a realidade do rugby profissional de excelência. De uma forma prática, puderam assimilar ensinamentos e avaliar a distância a que ainda estão do topo mundial. Defendendo que é encarando os melhores que não só podemos evoluir como aprender, são equipas como esta que poderão ajudar a consolidar o nosso crescimento. Esta equipa pertence a um dos mais puros e metodológicos sistemas de ensino e desenvolvimento de talentos. São seleccionados, a nível nacional, os melhores e "maiores" jogadores das academias dos clubes para treinarem sob a orientação dos técnicos da federação inglesa e desta forma prepararem-se para representar a Inglaterra. É conhecida pela utilização de métodos de treino muito rigorosos e sistemáticos, e pela abordagem dos gestos técnicos através do método analítico formando jogadores que parecem "clones" dos campeões mundiais de 2003. submetidos a intensos treinos bi-diários, estes jogadores tornam-se autênticas máquinas físicas, aliando uma capacidade técnica perfeita e uma postura táctica extremamente colectiva e mecanizada. A associação entre a formação individual e colectiva é o principal objectivo desta escola de treino. O facto de só permitirem a inclusão de jovens que querem conciliar a sua formação académica e formação desportiva de alto rendimento, permite a estes jogadores não abandonar os estudos precocemente e conciliar uma carreira profissional de excelência na modalidade. Extremamente disciplinados, são um excelente exemplo das escolas modernas de formação - as academias. Mesmo assim, os ingleses com uma escola de formação invejável têm sentido grandes grandes dificuldades para vencer os velhos adversários da Nova Zelêndia e África do Sul. Hoje, já não há lugar para o meio termo, qualquer equipa que aspire chegar ao topo mundial tem que seguir estes métodos de trabalho, baseados no rigor científico.
In A Bola 3/2/09
Os Lobos tiveram a honra e o privilégio de serem convidados para jogar com os England Saxons (Inglaterra A), um dos mais fortes adversários até agora defrontados. Desta forma puderam experimentar um contacto duro e directo com a realidade do rugby profissional de excelência. De uma forma prática, puderam assimilar ensinamentos e avaliar a distância a que ainda estão do topo mundial. Defendendo que é encarando os melhores que não só podemos evoluir como aprender, são equipas como esta que poderão ajudar a consolidar o nosso crescimento. Esta equipa pertence a um dos mais puros e metodológicos sistemas de ensino e desenvolvimento de talentos. São seleccionados, a nível nacional, os melhores e "maiores" jogadores das academias dos clubes para treinarem sob a orientação dos técnicos da federação inglesa e desta forma prepararem-se para representar a Inglaterra. É conhecida pela utilização de métodos de treino muito rigorosos e sistemáticos, e pela abordagem dos gestos técnicos através do método analítico formando jogadores que parecem "clones" dos campeões mundiais de 2003. submetidos a intensos treinos bi-diários, estes jogadores tornam-se autênticas máquinas físicas, aliando uma capacidade técnica perfeita e uma postura táctica extremamente colectiva e mecanizada. A associação entre a formação individual e colectiva é o principal objectivo desta escola de treino. O facto de só permitirem a inclusão de jovens que querem conciliar a sua formação académica e formação desportiva de alto rendimento, permite a estes jogadores não abandonar os estudos precocemente e conciliar uma carreira profissional de excelência na modalidade. Extremamente disciplinados, são um excelente exemplo das escolas modernas de formação - as academias. Mesmo assim, os ingleses com uma escola de formação invejável têm sentido grandes grandes dificuldades para vencer os velhos adversários da Nova Zelêndia e África do Sul. Hoje, já não há lugar para o meio termo, qualquer equipa que aspire chegar ao topo mundial tem que seguir estes métodos de trabalho, baseados no rigor científico.
In A Bola 3/2/09
2 comentários:
tenho uma questão à beach rugby no Porto Santo?eu as vezes vou à madeira e ao Porto Santo e da ultima vez ke fui, foi há 3 ou 4 anos e fui a um treino de rugby do que vi até nem estava mal o rugby por ai...mas beach rugby há este ano fins de julho ou agosto?seria interessante se houve sse pork assim havia um despertar e um interesse do rugby na madeira...
iremos ter um circuito de beach rugby em julho mas em principo será somente na ilha da madeira...
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