Um ensaio da Geórgia, já em período de descontos, impediu que a selecção nacional de râguebi conseguisse ontem à tarde em Tbilissi, uma importante e surpreendente vitória na corrida ao Mundial de 2011. Num ambiente difícil, e frente ao actual 14.º classificado no ranking mundial, Portugal (23.º na mesma classificação) esteve quase sempre na frente do marcador. Com uma vantagem de 10-3 ao intervalo, a equipa treinada por Tomaz Morais não conseguiu impedir a reviravolta no marcador por parte do adversário no início do segundo tempo (13-10), mas uma penalidade e um ensaio convertidos já perto do fim colocaram Portugal na frente do marcador por 20-13. Com pouco mais de dois minutos para jogar, a vitória da selecção nacional parecia praticamente garantida, mas uma perda de bola numa formação ordenada (uma constante na segunda parte) permitiu à Geórgia chegar ao ensaio na última jogada da partida e alcançar o empate final a 20 pontos. Apesar de ter estado muito perto da vitória, Portugal, que na semana passada perdeu em Lisboa com a Rússia por 18-14, conseguiu amenizar um pouco a derrota contra da primeira jornada e volta a jogar, no próximo sábado, no Estádio Universitário de Lisboa, frente à Alemanha.
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Jogos já disputados
Rússia – Espanha, 42-15
Espanha – Alemanha, 22-11
Alemanha – Geórgia, 5-38
Espanha – Roménia, 10-19
PORTUGAL – Rússia, 14-18
Geórgia – PORTUGAL, 20-20
Alemanha – Roménia, 0-22
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Classificação
Rússia: 2 jogos, 6 pontos
Roménia: 2 jogos, 6 pontos
Geórgia: 2 jogos, 5 pontos
Espanha: 3 jogos, 5 pontos
PORTUGAL: 2 jogos, 3 pontos
Alemanha: 3 jogos, 3 pontos
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Fonte: Público.pt
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Só um ensaio inexistente - entre a "molhada" de jogadores, um português impediu o toque de meta fatal adversário -, e obtido no período de compensação, impediu Portugal de vencer ontem a Geórgia, em Tbilissi, após exibição de grande classe e plena de sacrifício, prejudicada pela parcial arbitragem do francês Berdos, e concluída com um empate a 20- 20. No final, o orgulhoso mas desalentado seleccionador Tomaz Morais confessou ao DN: "Os jogadores garantem-me que o último ensaio não existiu, o que não me admira face ao desempenho do árbitro, que teve no jogo um critério desigual e sempre a favorecer a Geórgia. Mas gostei muito da exibição, pois fizemos um jogo muito completo e sem desatenções." Perante uma equipa que alinhou com toda a poderosa e veterana "legião estrangeira" (só um dos 22 georgianos joga no país e seis tinham menos de 30 anos), o quinze nacional mostrou estar pronto a sofrer para estancar as sucessivas vagas de Leste. E seria recompensado, pois da primeira vez que foi ao meio-campo adversário, fez 3-0 (pontapé de Leal).Impenetráveis na defesa, lutadores no solo, e a roubar a bola aos georgianos em sucessivos turnovers, os lobos veriam a Geórgia empatar. Mas antes do intervalo voltariam para a frente, numa combinação ensaiada após um alinhamento, entre o n.º 10 Cabral e David Mateus (10-3). A Geórgia voltou cheia de gás, encostou o quinze nacional às cordas e deu a volta ao resultado (13-10). Mas a partir daí, e apesar das dificuldades sempre sentidas nas mêlées, a equipa das quinas teve uma reacção de gigante... e só deu mesmo Portugal no majestoso Olímpico de Tbilissi, com muito público a assistir. Toda a equipa se batia como leões, mas merece destaque a sacrificada 1.ª linha, onde o jovem Jorge Segurado (3.ª selecção) esteve insuperável, tal como o capitão João Correia e Spachuck, placando como ágeis centros. Penalidade de Pedro Leal fez o empate e uma intercepção inteligente de Pedro Silva fê-lo voar baixinho 70 metros e marcar debaixo dos postes (20-13). Mas já depois dos 80 minutos, viria o tal lance do ensaio. E sem videoarbitro, o juiz francês decidiu que jogo terminaria empatado.
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Portugal alinhou: Pedro Leal (3, 3, 2, 2); Foro (Diogo Gama), Diogo Mateus, Pedro Silva (5), David Mateus (5); Cabral (C. Pinto), José Pinto; Acosta, Vasco Uva, Girão, Gonçalo Uva, Penalva (Severino), Spachuck, João Correia e Segurado.
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Fonte: DN online
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