Ao longo do Tri-Nations deste ano foi grande o falatório à volta da transferência da super-estrela Neo-Zelandesa Daniel Carter para o Perpignan do Top14 Francês. O senhor goza de um estatuto tal que a federação de rugby do seu país até mudou as regras de convocação para os All-Blacks de forma a que Carter não falhe os principais tests da sua selecção. A estreia no Perpignan deu-se no passado Domingo (14/12) e parece ter agradado a todos - público, imprensa da especialidade, clube e ao próprio Carter. O clube encheu o estádio (16.000 pessoas) efectuando uma boa receita e arrecadou uma preciosa vitória (26-20) para o grupo 3 da Heineken Cup sobre os Leicester Tigers, comandantes do mesmo grupo e que haviam batido os franceses uma semana antes em Inglaterra. O abertura da Nova Zelândia marcou 2 pontapés de conversão e 4 pontapés de penalidade, somando 16 pontos no total, apesar de ter falhado outras 2 tentativas. A pressão era grande, mas Carter esteve à altura, apesar de reconhecer o nervosismo "I'm pleased with how the game went and to beat a team of Leicester's quality in my first game was great. I felt extra pressure on me today, it was like my first day at school so I'm glad to have got the first game out of the way". Para quem acha que no hemisfério Norte o Rugby é de 2ª em comparação com o que se passa no hemisfério Sul, ele disse :"The game was very similar to what I am used to in Super14". Observadores e críticos parecem estar de acordo em considerar que o prémio de "Man of the match" que lhe foi atribuído foi de inteira justiça.
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